It's my party and I cry if I want to!

Ontem foi assim......

Parece que ainda ontem era tão pequenina e agora já tem três anos! Foi com esta carinha linda que a minha sobrinha nos brindou no seu dia de anos.

Claro que também fez birra (ou nem era dia!) “Porque a mãe disse que só fazia anos logo à noite e por isso só cantamos os parabéns logo à noite!” “Então só abres os presentes logo à noite?” … e pronto, o discurso mudou e cantamos os parabéns de tarde! O tempo, próprio para o dia, pregou partidas e fez caretas. Ora chovia ou fazia sol, mas mesmo assim fomos, às escondidas das nuvens, até S. Pedro Moel e mascaramo-nos de comilões de pipocas! Que boas são as pipocas da praia, mastigadas ruidosamente contra a maresia, sentados nas escadas, com o mar mesmo aos nossos pés. Não vimos o pôr-do-sol, as nuvens encontraram-nos!

H2O

Já há alguns meses que estranhava não receber facturas da água. Aliás nunca recebi nenhuma e estranhava também o facto de não ver retirado o respectivo valor da minha conta bancária. Mês atrás de mês e deixei passar um ano e três meses. Hoje resolvi pedir, telefonicamente, um extracto da minha conta corrente e qual não é o meu espanto… não existe registo nenhum em meu nome, nem no número do contador, nem sequer na rua ou número de porta, nada de nada. Nunca paguei nadita pela água que consumi e que consumo, já lá vai um ano e três meses. Perguntei ao funcionário como pretendia resolver a questão, dado que tenho um contrato em meu nome e efectivamente consumo água. O funcionário não sabia responder e ainda perguntou se tinha mesmo contrato com a companhia e se me tinham mesmo colocado o contador?!! Pergunto, completamente atónita, COMO?!! Esta questão fica por responder. Só saberei o desfecho desta bizarra história quando me deslocar ás instalações da companhia das águas. Voltarei para contar.

Contemplação

Noites sem dormir, horas de contemplação. O sorriso, com que fico muito mais embevecida. O cheiro, aquele determinado odor que só eu identifico. O olhar, especialmente para mim. As mãos, os pés, aquele dedito arrebitado, tal qual o pai. O calor, o seu calor. A pele, a suavidade da pele… (…)

Eu… ainda não sei de mim, nem onde, nem como ou porquê. Ainda não existo, nem quero ainda existir. Quero simplesmente desfrutar, estar, sentir. Quero cada momento como único que é, irrepetível, lembrar cada um para sempre. Cada momento meu, nosso. Depois eu, agora ainda não. Dois meses, como se fossem os dois minutos, quando o recebi.

Música

Liberdade

Viemos com o peso do passado e da semente

Esperar tantos anos torna tudo mais urgente

e a sede de uma espera só se estanca na torrente

e a sede de uma espera só se estanca na torrente

Vivemos tantos anos a falar pela calada

Só se pode querer tudo quando não se teve nada

Só quer a vida cheia quem teve a vida parada

Só quer a vida cheia quem teve a vida parada

Só há liberdade a sério quando houver

A paz, o pão habitação saúde, educação

Só há liberdade a sério quando houver

Liberdade de mudar e decidir quando pertencer ao povo o que o povo produzir

quando pertencer ao povo o que o povo produzir

Sérgio Godinho

Ando há dias com esta música no pensamento, cá exorciso!

Folga!

Este fim-de-semana estive de folga. Aproveitei as visitas vindas de Braga, o facto de não haver cólicas e meti folga!

As visitas também aproveitaram, um menino bem disposto.

Trouxeram o Paquito, um burrito com que tínhamos simpatizado!

Que bem que soube, dormir umas horitas sem ouvir o meu pequeno chorar de dor.