O que mais me custa é a certeza de não o ver mais. Nunca mais.
Não terei mais nenhuma oportunidade para lhe dizer o quanto gosto dele, o quanto foi importante na minha vida, o quanto me ensinou.
Noites passadas em conversas infinitas entre música e literatura, politica e sociedade, mais um copo, mais uma cachimbada, mais um cigarro... Dias intensos de descobertas intensas. Com ele tudo sempre muito intenso, cada minuto vivido como se fosse o último... sempre foi assim, tanta vida, tanta vontade viver, de conhecer, de dar...
Nunca mais é muito tempo.
Wim Mertens, que adorava, e que quando descobriu que a Margarida Rebelo Pinto falava dele num livro seu e atribuia este "gostar" de Wim Mertens à classe média, aos novos ricos, decidiu simplesmente desfazer-se de todos os cd's e deu-mos... sei que foi uma simples desculpa para me dar a música que ambos gostavamos. Era um hábito seu...
Até sempre...
1 comentário:
Beijinho grande para ti!
Ouvirei-te sempre que quiseres...
Neste momento o silencio é o que melhor te posso dar.
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