2006-12-29

2006/2007

Faço os preparativos para terminar mais um ano (ainda não tenho cuecas azuis!), que termina realmente diferente de todos os outros. O ano 2006 ficará para sempre gravado nas nossas memórias, principalmente na minha, como o ano de todas as mudanças. Sinto que agora sim, a minha (nossa) vida nunca mais será a mesma. É um chavão dizer estas coisas, mas são estas coisas que assolam a minha mente, permanentemente. Ter um filho é a sensação mais magnífica que alguma vez tive. Ter um filho está para além do imaginário de qualquer mente. Começo agora a compreender as mães que choram e riem pelos e com os seus filhos… Está a chover lá fora. Cá dentro estão 20º graus, pelo conforto do menino e dos papás! Agradeço a todos os que me (nos) têm apoiado. Especialmente ao meu amado marido, que tem sido simplesmente extraordinário em todos os sentidos. Para além de ter revelado uma nova expressão facial (a expressão de pai babado, que é linda), tem sido o maior e melhor aconchego que posso encontrar. Não que isto me tenha surpreendido, mas nesta fase em que tudo é confuso e cansativo, sabe tão bem encontrar um abrigo. Desejo que todos se harmonizem e que a Paz e o Amor reinem. Se todos desejarmos pode ser que a energia passe e se liberte. Divirtam-se, não se embebedem e se o fizerem, não conduzam!

2006-12-26

Música do momento

Who are u? Ever since I saw you I want to hold you Like you were the one It sees right through me A bullet it comes and takes me And I love you I love you I want you but I fear you Who are u? Who are u? Ever since I saw you I want to hold you Like you were the one Your feet rest on my shoes I sing this song for you Just to see you smile And I love you I love you I love you but I fear you Who are u? Who are u? For how long How strong do I still have to be? How come you mean so much to me? For how long How strong do I still have to be? How come you mean so much to me? And I love you I love you I want you but I fear you Who are u? who are you? For how long How strong do I still have to be? How come you mean so much to me? For how long How strong do I still have to be? David Fonseca

2006-12-22

Peace & Love

Pensei, vou desejar Feliz Natal aos bloguistas… e noto, “Feliz Natal” não são palavras que me digam muito. Não encontro nelas o sentimento que desejo transmitir, por isso resolvi seguir os meus lemas e deseja-los para todos. Assim sendo:

Peace & Love Carpe Diem

2006-12-21

Tempo

O Duarte dorme. Tento organizar as ideias e as horas. Há tanto que fazer, que escrever… Ainda não ouvi música desde que estou em casa, não tenho tempo! O tempo é tramado! Com tantas consultas e apontamentos, reparo que ainda não agenda para 2007. Pode ser que venha no sapatinho! Estou a transbordar de emoções, tenho tanto para dizer… a seu tempo virá. Lá está, tempo!

2006-12-19

Duarte

Com algumas horas de vida

O tempo ainda não está encontrado, as horas e as rotinas ainda não estão definidas, mas está a compor-se! O Duarte nasceu dia 13 de Dezembro ás 5:50 com 2.745Kg e 48 cm de comprimento. Parto natural com ajuda de epidural (bendita seja!)
O primeiro dia do resto da minha vida!
6º dia de vida - Um soninho descansado.

2006-12-06

Tempo... e natal de outro tempo!

Tempo, é o que mais tenho e mais sobra! Depois de ter “nidificado” todas as divisões da casa ainda tenho mais tempo. Dedico-me a fazer coisas que gosto, ler, música, filmes, cozinhar, bordar e costurar, tenho tempo de fazer tudo! Como estamos cada vez mais perto do natal, constato que já não tenho mobilidade suficiente que me permita uma “decente” ida às compras, entreguei a minha imaginação aos tecidos, linhas, bordados, botões e máquina de costura para fazer umas prendinhas caseiras… gosto tanto de trabalhos manuais!

Gosto do natal. Quando era pequena, os meus avós vinham da Chamusca e traziam avelãs! Um galo enorme, que dava para canja e para corar no forno com puré de batata e couve-flor! A minha mãe fazia bailarotes ou filhós de abóbora, coscorões, fatias douradas, paridas ou rabanadas e salada de fruta. Morávamos no castelo e todos os moradores trocavam as filhós. “Um pratinho para provar as minhas filhós, vizinha” – “Obrigado, leve das minhas e boa consoada!”.

Íamos à Missa do Galo e quando chegávamos, fazíamos uma pequena ceia, com os fritos, o bolo-rei, café de cevada, licores feitos pela minha mãe (ginja, tangerina, ananás), vinho do porto e anis. A minha mãe não bebe, mas na noite de natal bebia sempre. Um cálice de vinho do porto e uns quantos de anis, porque (e vá-se lá saber porquê) é a sua bebida favorita!
Tínhamos uma enorme lareira que queimava um enorme tronco de oliveira, que o meu pai guardava especialmente para essa noite… não abríamos presentes, mas deixávamos as nossas pantufas na árvore, para o Menino Jesus (sim, na minha casa não era o pai-natal) deixar os nossos presentes. A árvore e o musgo para o presépio eram apanhados no pinhal da Mulher Morta ou no da Beltroa… Na manhã do dia 25, acordávamos bem cedo, corríamos para a árvore e víamos os presentes… como somos 7 irmãos recebíamos roupa, mas sempre havia um brinquedo, mesmo que não fosse nada do que queríamos! O pequeno-almoço era leitinho com fatias douradas e bailarotes… Vestíamos as roupas novas e íamos novamente à missa (fui a muitas missa quando era pequena!), quando voltávamos almoçávamos o galo, porque o jantar era sempre bacalhau! Continuo com algumas destas tradições… Este ano será diferente, já teremos o nosso menino… que não será Jesus, nem irá à missa, não, isso não!

2006-12-04

37 Semanas

Está tudo pronto e preparado, aguardamos a chegada mais esperada deste natal!
As minhas sobrinhas têm perguntado por onde sai o Duarte... À falta de melhor resposta, segui a sugestão da mais velha, que disse que é pelo umbigo!
A mais nova diz que empresta a chucha dela, mas não lha dá!
A mais velha diz que lhe ralha porque nunca se mexe para ela ver!
As minhas xinhas, nem imaginam o que as espera!
Aguardamos... tranquilamente.
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