2007-11-27

self portrait

Cortei o cabelo. Cansada de parecer e aparecer como sempre …o mesmo corte de cabelo, as mesmas roupas, o mesmo estilo… às vezes não me sinto confortável na minha pele. Tem piada dizer isto, porque agora, com psoriase gutata, não me sinto mesmo nada confortável! Cortei o cabelo, na vã esperança de me sentir melhor comigo mesma. Senti-me melhor de facto, por escassos segundos… Sei que não serão roupas, sapatos e alterações de visual que me farão sentir melhor. Sei, mas gostar de me ver ao espelho, ajuda-me a olhar para dentro. Pode ser que assim o meu discurso interior comece a fazer mais sentido. Ultimamente parece-me tão incoerente. Se calhar é porque sou assim. AI! De bom grado aceito que me evadam… talvez para a Quinta da Sereia… como me parece tão boa ideia…

2007-11-24

GTA

Olha uma menina GTA (Grupo Teatro Apollo)
Já agora estão todos convidadeos para o próximo fim-de-semana, para a Meia Maratona em Pêras Ruivas.
Venham e tragam amigos!

Meninas

As meninas já estão a caminho. Chegam pouco depois do Natal, ainda a tempo da Páscoa! Parece-me que anda outra em vias de aparecer, mas essa será só para o próximo Natal! Que venham meninas, o Duarte precisa de namoradas! Assim sendo, como “tia” prendado já deitei as mãos ao trabalho. Entre lençóis e fraldários, fraldas e babetes, alguma coisa se vai arranjar!

Tenho sempre comigo, uma felpuda e quentinha ajudante!

2007-11-21

Agora parece-me que sim!

Hold Still

"Oh, hold still for a moment and I'll find you

I'm so close,

I'm just a small step behind you girl

And I could hold you if you just stood still (...)

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me

You're so close, I can feel you all around me boy

I know you're somewhere out there

I know you're somewhere out there"

David Fonseca

2007-11-16

O que me apetece é isto e isto.
Ouço e tudo faz mais sentido.

2007-11-15

Nada de Especial

"(...) numa tacinha, achamos a nossa vida de hoje e qual o sentido da nossa vida de hoje, o que fazemos com ela, dias atrás de dias, o supermercado, o jantar no restaurante aos domingos, a maçada das crianças às vezes e não era bem isto que nos apetecia, não era bem isto o que tínhamos desejado, falta qualquer coisa, onde é que errámos, o que falhámos, não somos infelizes mas também não temos o que secretamente ansiávamos, os anos vão passando e não temos o que secretamente ansiávamos,de vez em quando momentos tão vazios, de vez em quando, mesmo no meio dos outros, uma solidão tão grande, um desamparo, uma sensação de queda, esta dificuldade em respirar, porque a mobília sufoca, que vem e desaparece e volta,de vez em quando, sem motivo, vontade de chorar, não lágrimas grandes, não soluços, uma coisa vaga, uma pergunta sem resposta, caras familiares que se tornam estranhas, se te abraçar continuo sozinho, o que se passa comigo, o que se passa connosco, o relógio prossegue monótono, acusador, implacável, os objectos quietinhos sem nos ajudarem.Nada nos ajuda, é tarde, tentamos conversar e é tarde, fazemos amor e é tarde apesar de termos feito amor na esperança que não seja tarde e depois, em lugar do prazer, ou misturado com o prazer, ou mais forte que o prazer, uma espécie de amargura que persiste, se não dilui, persiste, o sem resposta aumenta,um imenso, que horror, um que nos preenche inteiros, se nos pegassem ao colo, fugissem connosco, nos garantissem e pudéssemos acreditar que não é tarde ainda, tranquilizar-nos afirmando embora cientes que mentimos e tornar a mentira verdade,que outra coisa fizemos para além de tentarmos transformar as mentiras em verdades, não há ninguém mais crédulo que um desesperado."
"Nada de especial", de António Lobo Antunes in Revista "Visão", 13 de Novembro de 2007

2007-11-14

Psoríase Gutata

  • A psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou piora (principalmente no inverno). Afeta 1 a 2% da população mundial. Acomete igualmente homens e mulheres, embora o início seja mais precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos casos, surge antes dos dez anos de idade.
  • Como se desenvolve?
É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes envolvidos), e em parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas clínicas e diferentes graus da doença. É descrito 30% de incidência familiar. O desencadeamento pode ocorrer em qualquer idade, motivado por influência do meio, alguns medicamentos ou stresse.
  • Psoríase Gutata:
Lesões em forma de gotas associadas a processos infecciosos (faringites). As lesões são pequenas, localizadas no tronco e parte proximal dos braços e coxas (mais perto dos ombros e quadril), poupando mãos e pés. São numerosas e aparecem abruptamente mais em crianças e adultos jovens.

2007-11-12

p300

Chegou hoje no correio. Já a esperava há alguns dias. É linda. Veio num envelope, cuidadosamente decorado, tal como se vê aqui. Veio lá de cima, junto da minha serra preferida. Uma linda pregadeira que trarei ao peito.

2007-11-09

Quê?!

Continuando na onda musical, é Pearl Jam que me assombra. Ainda por cima é uma música que tem um titulo muito curioso, atendendo ao estado de espírito que me encontro: "Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town".
Mas porque é que o meu cérebro faz estas ligações?!

2007-11-06

Quando o Pedro Abrunhosa e os Bandemónio apareceram, era apenas uma teenager inconsciente, perdidamente apaixonada, pelo marido que tenho hoje! Namorei muito ao som desta música. Sabia-a de cor e trauteava-a enquanto pensava nele! Passaram, sei lá, doze anos?! Pois, é capaz. Continuo a ouvir Pedro Abrunhosa. O homem canta mal. Canta mal não há nada a fazer! Gosto da sua música, tem músicas e letras muito boas. Gosto, pronto! É músico e isso faz toda a diferença. Adoro a música Manhã do albúm Tempo, que nos acompanhou em tantas viagens, tão maravilhosamente cantada pelo Carlos do Carmo. Deste albúm (Luz), gosto particularmente da Balada da Gisberta. Gosto.
Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta p’rò nada.
Eu não sei se um
Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
O fim vem-me buscar.
Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes,
É o futuro que parte.
Escrevi o desejo,
Corações que já esqueci,
Com sedas matei
E com ferros morri.
Eu não sei se um
Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
O fim vem-me buscar.
Trouxe pouco,
Levo menos,
E a distância até ao fundo é tão pequena,
No fundo, é tão pequena,
A queda.
E o amor é tão longe,
O amor é tão longe… (…)
E a dor é tão perto.

2007-11-05

Toxicity

Tanta musiquinha soft que ouço e o puto gosta mesmo é de "rockalhada"! É frequente nesta casa ouvir-se System of a Down ao domingo de manhã e é disso mesmo que ele gosta. Puxou ao pai! Esta é a minha eleita.
Conversion, software version 7.0
Looking at life through the eyes of a tired hub
Eating seeds as a pastime activity
The toxicity of our city, of our city
Now, what do you own the world?
How do you own disorder, disorder
Now somewhere between the sacred silence
Sacred silence and sleep
Somewhere, between the sacred silence and sleep
Disorder, disorder, disorder
More wood for the fires, loud neighbours
Flishlight riveries caught in the headlights of a truck
Now, what do you own the world?
How do you own disorder, disorder
Now somewhere between the sacred silence
Sacred silence and sleep
Somewhere between the sacred silence and sleep
Disorder, disorder, disorder
Now, what do you own the world?
How do you own disorder, disorder
Now somewhere between the sacred silence
Sacred silence and sleep
Somewhere, between the sacred silence and sleep
Disorder, disorder, disorder
When I became the sunI shone life into the mans hearts
When I became the sunI shone life into the mans hearts

2007-11-02

Bolinhos

O dia do bolinho já não é o que era!
Quando era criança, calcorreava com um bando de outras crianças, Ourém e arredores a pedir o bolinho por amor do santinho, de porta em porta, com uma enorme saca que chegava ao fim do dia, absolutamente cheia.
Agora, vejo, meia dúzia de catraios, devidamente acompanhados pelos pais, que não falam, portanto não apregoam a belíssima frase “oh tia dá bolinho, por amor do seu santinho!”. Os putos já não podem sair à rua sem estarem acompanhados dos pais e logo ai perde a piada toda… compreendo a necessidade de protecção, mas entristece-me também… Bons mesmo, são os bolinhos que a minha mãe faz todos os anos! Ainda bem que é só uma vez por ano, por se não, lá se ia a dieta!

O Duarte também foi ao bolinho! Com sua pequena saquinha, que fiz e onde apliquei o lindo galão da Rosa Pomar. Ficou linda, esta saquinha!
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