2012-08-30

9 meses

Aos 9 meses começa a revelar o Sagitário que há nela.

2012-08-29

Bracara e eu

Definitivamente Braga tem um efeito especial em mim. Voltei a usar brincos!
Agora que me olho ao espelho e coloco brincos, apercebo-me que durante todo o tempo que estive em Ourém não usei. Acho que é o efeito Braga, efeito Minho. Por aqui as mulheres "tratam-se" muito. Não que tivesse deixado de me tratar, mas pequenos detalhes, como brincos, tinha deixado... Enfim!
Gosto de voltar a usar brincos. Até porque é uma coisa que o meu marido gosta de me oferecer! :)

2012-08-12

O meu castelo






Cada vez que volto ao castelo de Ourém fico um pouco mais triste por ele. É mesmo algo que não consigo evitar. Conheço-lhe cada pedra, cada esquina, cada rua e o vento... aquele vento que ainda me reconhece e se apressa a me tocar... mas o castelo, as ruas, os quintais, as muralhas, as casas... acho-os cada vez mais tristes.
É verdade que muitas coisas foram melhoradas, recuperadas e estão a ser cada vez mais visitadas, mas há outras que são cada vez mais esquecidas e sem elas o meu castelo entristece.
Há muito que os "ti's maneis" se foram e com eles, os rebanhos de ovelhas, os burros... já nem galinhas vejo por lá! Os quintais e as muralhas foram esquecidas e estão ao abandono. Ninguém limpa as ervas e corta as silvas. Ninguém poda as árvores e apanha as azeitonas. A maioria das casas estão vazias e frias. No miradouro do pardieiro já nem flores há! Os canteiros que por lá existiam foram tapados com pedras!! Onde andam os jardineiros municipais?! Onde andam os cortadores de mato?! 
Não percebo como se pode preservar património se não cuidam dos espaços em sua volta. 
Sim o terreiro de São Tiago está bonito, a Igreja Colegiada imaculada, o jardim do Pelourinho cuidado, a fonte limpa, mas isso é só para os turistas e forasteiros tirarem fotografias!! Porque raio não são limpos os quintais, os muros e muralhas cuidados, as silvas aparadas?! 
A "vila velha" lembra-me as casas limpas com o lixo debaixo do tapete. Só que lá é bem pior, basta caminhar um pouco pelas ruas e logo se vê que ninguém se preocupa com o "castelo".
Será que o castelo é só mesmo o castelo?! Então e tudo o que está em volta?!?!?!?! Não entendo. Não entendo mesmo.
Sim, ando por lá e penso, "no meu tempo não era nada assim". Tenho pena, mas por vezes uma frase que a minha mãe diz "tudo o que é bom acaba", aplica-se tão bem ao Castelo de Ourém.

2012-08-02

Conversas entre mães


As conversas entre mulheres que são mães ou que estão para ser, passam invariavelmente pelos filhos, as piadas deles, as dificuldades que se tem com eles, a educação deles... enfim, tudo na cabeça da mulher mãe gira em torno dos filhos. Tudo normal, até porque é muito saudável partilhar as alegrias e dúvidas da maternidade com outras mães.
Desde que sou mãe que o faço. Pergunto a outras mães como fazem. Leio livros. Pesquiso na net. Falo com a pediatra. Vou a workshops! 
Quando fui mãe pela primeira vez, tinha muitas dúvidas e alguns medos. Depois fui aprendendo a confiar em mim e nos meus instintos e tudo se resolveu. Ainda que continue a ter dúvidas!!!!
Ser mãe é isso mesmo, confiar no nosso instinto. Seguir uma linha condutora e levar o barco a bom porto! É verdade que são "muitos portos" ao longo do crescimento das crianças e é verdade que a linha nem sempre vai a direito, mas o que importa mesmo é saber o que queremos.
Não me considero melhor mãe que nenhuma das mães com quem tenho falado (e tenho falado com muitas!), mas quando me pedem opinião sobre maternidade, sou bem determinada e por vezes um pouco inflexível! 
Noutro dia numa conversa entre mães, falava-se de amamentação. Eu defendo a amamentação e quanto mais melhor. Pena tenho eu de não ter conseguido fazer mais com os meus! 
Uma mãe defendia que até aos seis meses é mais do que suficiente, e disse muitíssimas coisas sobre isso como se fosse dona da verdade, até que termina o seu discurso dizendo que deu de mamar até aos seis meses e biberão até aos 5 anos. Incrédula ainda perguntei, 5 anos?! Sim. 
Pois e é aqui que me calo e me remeto aos meus pensamentos e convicções, porque o discurso incoerente daquela senhora deixou-me sem palavras... observo então o miúdo, agora com 7 anos, sentado na mesa do restaurante onde estavam muitas crianças e adultos divertidos e conversadores. O miúdo não, ele estava simplesmente absorto com os olhos pregados no seu jogo portátil sem proferir palavra ou movimento.
É, educar uma criança dá muito trabalho e temos de dar muito de nós e do nosso tempo para que a educação funcione a sério.
Sim o meu filho joga tudo e mais alguma coisa, mas os jogos têm tempo e horas e nunca saem de casa.
Se apanha seca no restaurante ou na sala de espera?! Ponha a imaginação a "jogar" porque seguramente o torna mais hábil e sociável.
É isso... inflexível.


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