O miúdo está doente. Tem febre. Alta.
Não gosto nada de o ver assim...
Momentu (lat.);Espaço pequenissimo de tempo; ápice; instante; tempo ou ocasião em que alguma coisa se faz ou acontece
2010-05-31
2010-05-28
Momentos (shop)
Este brinquedo chegou-me assim, com muita vida (uns vinte anos), muita brincadeira, mas algo triste. Foi-me dito que estava para ir fazer brasas numa lareira, quando foi salvo na expectativa de ainda poder animar a neta.
Depois de olhar para ele, não lhe resisti e imediatamente aceitei a tarefa de o recuperar e fazer dele um novo brinquedo capaz de animar a dita neta!
O brinquedo bicharoco ficou assim!
Não se parece com o original e segundo me contaram não foi reconhecido pelos anteriores proprietários!
O que me deixa feliz é que este brinquedo foi recebido de braços abertos e com sorrisos pela neta da senhora que salvou esta preciosidade. Agora já brinca de novo e serão juntos muito felizes!
NOTA: Faço recuperação de quase tudo. Porque para quase tudo existe uma solução!
2010-05-26
2010-05-25
Quando os beijinhos não chegam...
Entre as tropelias e as brincadeiras matinais, o miúdo entalou um dedo no guarda-chuva. Sim, no guarda-chuva porque ele teimou em ir de guarda-chuva para a escola! Sei bem o que dói entalar o dedo naquelas molas manuais. Ai, dói! :(
Ele, mimocas, chorou grossas lágrimas do corredor aos meus braços e repetia "Mãe, dói". Dei-lhe então daqueles beijinhos que todas as mães dão nos dói-dóis e disse, "não chores, já passou". Ele tentou parar de chorar, mas olhou para mim, cheio de uma sabedoria que pela primeira vez verbalizou e disse-me enquanto se pendurava num abraço, com mais mimo ainda, no meu pescoço "nos dói-dóis grandes o beijinho não passa, mãe...po'que não passa mãe, 'inda dói"
E é assim que ele cresce e é assim que o meu coração se enche cada vez mais de um amor infinito.
Os beijinhos não fazem passar os dói-dóis, mas continuarei a dar beijinhos, sempre. Beijinhos de mãe, são sempre beijinhos de mãe! :-)
2010-05-16
2010-05-14
The Company
Acordei com a melodia na cabeça e nem sabia bem o que era. Lá se foi formando e tudo se resolveu quando a minha mente reproduzui a voz do Fish. Inconfundivel
2010-05-13
"São dois meios"
São dois meios! Foi a resposta que ouvi e não percebi, quando pedi ao senhor que andava a cortar a erva para cortar as silvas e heras que teimam em trepar o muro do pátio!
Lá para trás do pátio há um terreno que volta e meia é tratado por algum que nunca tinha visto. Hoje, em dia de tolerancia de ponto em que dei um dia de férias a mim própria, ouvi o barulho da máquina e fui a correr pedir o favor ao senhor. A resposta é que realmente não entendi! Mas o senhor explicou "dois meios porque um cheio entorna!"
AH, certo, é de vinho que falamos então, percebo e percebi ainda melhor quando reparei que o senhor é bem conhecido e que realmente gosta de "entornar". O "Jquif". Toda a gente conhece o Jquif!
Entreguei-lhe uma garrafa de vinho verde, vindo lá do norte! O senhor esperava um tinto, bem sei, mas nesta casa não se consome vinho e o pouco que aparece, vai-se nas festas!
Só espero que as heras e as silvas saiam do muro!
2010-05-11
peregrinação
Há nas ruas muitos transeuntes de chinelos, sandálias e calções, alguns com ligaduras outros com mazelas mais visiveis. Todos têm um ar esgotado, demasiado cansado... são os caminhos da fé.
Por aqui, todos os anos sem excessão por esta altura vemo-los passar. A um ritmo certo e constante.
Durante muitos anos, via-os chegar ao santuário e ai sim, manifestam-se de tantas formas que é inesquecivel as suas expressões faciais e emocionais. Há quem grite de alivio, quem chore, quem fique prostrado... poucos riem. Poucos riem. Rir, manifestar felicidade e alegria por algo cumprido, ansiado... Há coisas da fé que não entendo. Não pretendo nem quero criticar ou ferir os sentimento de ninguém, mas não entendo os sacrificios, não entendo as promessas, que para mim não passam de uma "troca". (Troco, oh nossa senhora, trinta anos de peregrinação e trezentas velas da minha altura pela saude de xpto)... sei lá, não entendo.
No entanto aceito a fé de cada um e admiro a perseverança daqueles que peregrinam, daqueles cujo sacrifio do corpo lhes alimenta a alma... quem sou eu para questionar as razões de alheios.
Só espero que o Papa que até pontes e feriados "dá" a este pais que tanto precisa de descansar (!) dê a estes transeuntes a paz e o aconchego que precisam.
Fico, como vampira (muito na moda) a alimentar-me das emoções que deixam nas ruas onde passam. Alimentar a minha imaginação...
2010-05-06
2010-05-05
2010-05-02
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