2006-05-04

Como sempre... como dantes

A cantar é que te deixas levar A cantar, A cantar é que te deixas levar A cantar - Tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa Quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Lenço branco Perdeste-te no cais Pensaste "nunca mais" Disseram-te "até quando"? A cantar Fizeram-te calar A dor que, para dentro, ias chorando Tanta vez Quiseste desistir E vimos te partir Sem norte
A cantar Fizeram-te rimar A sorte que te davam com má sorte A cantar, a cantar é que te deixas levar A cantar tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa, quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Tanta vez Para te enganar a fome Usaram o teu nome Nas marchas da Avenida A cantar Puseram-te a marchar Enquanto ias cantando distraídaA cantar Deixaram-te sonhar Enquanto foi sonhar à toa A meu ver Fizeram-te esquecer A verdadeira marcha de Lisboa A cantar, a cantar é que te deixas levar A cantar tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa, quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Letra e Música: José Mário Branco Interpretação: Camané Gosto desta música e não sei explicar muito bem porquê. Talvez porque gosto de José Mário Branco e gosto de Camané... Sugiro a audição desta musica na página web do Camané, na secção de discografia, o albúm "Como sempre...como dantes"

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