2006-05-31

Voltei!

Voltei, voltei, voltei de lá Ainda agora estava “off” E agora, já estou cá! Devido a uma avaria informática estive ausente, confesso que senti saudades. Sou uma cibernauta inveterada!

2006-05-17

Música

A minha mente é frequentemente invadida por música, muitos géneros de música, hoje e já há alguns dias, tem insistido esta… Ó Rua do Capelão, Juncada de rosmaninho, Se o meu amor vier cedinho, Eu beijo as pedras do chão Que ele pisar no caminho. Há um degrau no meu leito, Que é feito pra ti somente Amor, mas sobe com jeito se o meu coração de sente Fica-me aos saltos no peito Tenho o destino marcado Desde a hora em que te vi Ó meu cigano adorado, Viver abraçada ao fado, Morrer abraçada a ti Letra: Frederico de Freitas e Júlio Dantas Composição: Eurico Carrapatoso Cantada por Amália Rodrigues, embora aprecie mais a versão de Dulce Pontes…devo dizer que não gosto muito dela mas no entanto ela tem-me assombrado… já a ouvi, já a cantei e agora escrevo-a, pode ser que fique exorcizada!

2006-05-15

On fire!

Ontem saímos de casa sem destino e acabamos a visitar o “enterior desquecido e ostracisado” do nosso concelho. Não levamos máquina para registar as andanças, mas havemos de voltar munidos desse equipamento, o nosso concelho merece registo, tanto pela positiva como pela negativa. Ficamos impressionados com a quantidade de floresta ardida sem qualquer tipo de limpeza ou cuidado. Depois da terrível experiência do ano passado, que tanto se falou em prevenção, em limpeza e manutenção das matas, parece que muito pouco ou nada foi feito. Espero que este ano não se repita a mesma calamidade, fogos a proliferarem pela floresta do nosso pais a deixarem um rasto de destruição, tristeza, desolação…

Abrantes

Serra d'Aire
Albergaria dos Doze
Braga
Chaves
Ourem
Portimão
Seia

2006-05-12

Amores Perros

Estava a ver as fotos de amor canino, quando me lembrei dum filme fabuloso, Amores Perros, tem uma densidade emocional capaz de fazer chorar as pedras da calçada! São três histórias diferentes que se interligam na Cidade do México, cruzam-se num violento acidente automóvel e têm em comum os cães…. Aconselho vivamente o visionamento deste filme, só não sei se os clubes de vídeo cá do sítio o têm, mas vou informar-me. O nosso filme foi levado no assalto do ano passado, era um ladrão com gosto, levou todos os nossos DVD’S! Entretanto deixo o amor cão cá de casa!

2006-05-10

Teatro

A peça de teatro "O Principezinho" está em cena, todos os sábados pelas 17H10m, até final de Junho, no Torreão do Castelo de Ourém.
É da responsabilidade do Grupo de Teatro Apollo - Centro Cultural e Recreativo de Pêras Ruivas.
Bilhetes à venda no local, ou através de reserva pelo telf: 249 540 913
Vem e traz um amigo também!

2006-05-09

Gente da nossa terra

No sábado passado fiquei, mais uma vez surpreendida com os talentos existentes neste bela terra de Ourém.
São cantores, músicos, escritores, actores, poetas, fotografos... temos mesmo alguma coisita que move esta gente, só lamento que também haja alguma coisita que move outro pessoal e que só pensa em desmotivar as gentes referidas!
Reflexão de Carmen Zita Ferreira, gente da nossa terra...
Rasguei ao meio meu coração
Rasguei-o, perdi uma metade,
a outra fechei-a na mão
Se me vir ao espelho vejo duas,
se fechar os olhos deixo de ver
Viro-me de costas,
adormeço
e esqueço que algum dia tive de perder.
rasguei a meio um pedaço de mim
Uma das metades fui deixando pelo caminho.
Foi-se diluindo
para não conseguir voltar atrás.
A outra metade segue comigo até ao fim.
Vou devagar,
Vou sorrindo.
Posso até querer chorar, mas metade de mim segue comigo
até, comigo, chegar à plenitude do mar
Lindo, lindo, lindo...

2006-05-08

Tatuagens

Tenho uma tatuagem nova, é a minha segunda, mas confesso que estava nervosa, tal como na primeira vez!
É um Simbolo da Paz ou Peace Sign, todos os dias procuro a paz e o amor.
A música que se segue chama-se...
Tatuagens Em cada gesto perdido Tu és igual a mim Em cada ferida que sara Escondida do mundo Eu sou igual a ti Fazes pinturas de guerra Que eu não sei apagar Pintas o sol da cor da terra E a lua da cor do mar Em cada grito da alma Eu sou igual a ti De cada vez que um olhar Te alucina e te prende Tu és igual a mim Fazes pinturas de sonhos Pintas o sol na minha mão E és mistura de vento e lama Entre os luares perdidos no chão Em cada noite sem rumo Tu és igual a mim De cada vez que procuro Preciso um abrigo Eu sou igual a ti Faço pinturas de guerra Que eu não sei apagar E pinto a lua da cor da terra E o sol da cor do mar Em cada grito afundado Eu sou igual a ti De cada vez que a tremura Desata o desejo Tu és igual a mim Faço pinturas de sonhos E pinto a lua na tua mão Misturo o vento e a lama Piso os luares perdidos no chão Letra e Música de Mafalda Veiga.
Gosto muito desta música, gosto desta letra, é cantada em dueto com Jorge Palma, recomendo a sua audição.

2006-05-04

Como sempre... como dantes

A cantar é que te deixas levar A cantar, A cantar é que te deixas levar A cantar - Tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa Quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Lenço branco Perdeste-te no cais Pensaste "nunca mais" Disseram-te "até quando"? A cantar Fizeram-te calar A dor que, para dentro, ias chorando Tanta vez Quiseste desistir E vimos te partir Sem norte
A cantar Fizeram-te rimar A sorte que te davam com má sorte A cantar, a cantar é que te deixas levar A cantar tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa, quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Tanta vez Para te enganar a fome Usaram o teu nome Nas marchas da Avenida A cantar Puseram-te a marchar Enquanto ias cantando distraídaA cantar Deixaram-te sonhar Enquanto foi sonhar à toa A meu ver Fizeram-te esquecer A verdadeira marcha de Lisboa A cantar, a cantar é que te deixas levar A cantar tantas vezes enganada te vi Ai Lisboa, quem te dera estar segura Que o teu canto é sem mistura E nasce mesmo de ti Letra e Música: José Mário Branco Interpretação: Camané Gosto desta música e não sei explicar muito bem porquê. Talvez porque gosto de José Mário Branco e gosto de Camané... Sugiro a audição desta musica na página web do Camané, na secção de discografia, o albúm "Como sempre...como dantes"

2006-05-03

Desabafo...

“Há dias de manhã em que um homem à tarde não pode sair à noite nem voltar de madrugada!” Disse o Sérgio Godinho e muito bem! Há realmente dias assim, dias em que tudo corre mal, tudo parece desmoronar-se e não se encontra solução para nada. Em conversa com duas amigas que se queixavam do mesmo mal, inevitavelmente falamos da “pressão de ser mulher” e de quanto este facto, o ser mulher, tem influência em toda a nossa vida. A “pressão de ser mulher” começa logo em criança, as meninas não fazem isto, não fazem aquilo e estende-se por toda a vida. A mulher emancipou-se (alforria, liberdade, independência), largou o avental, tirou o soutien e saiu para a rua. Tornou-se um membro ainda mais activo e participativo num comboio há muito em movimento… a mulher venceu, trabalha fora e dentro de casa, cuida dos filhos, do marido, dos pais, da roupa, da limpeza, da comida, usa uns fantásticos saltos altos e faz parar o trânsito, para alimento do seu ego, sai com as amigas, bebe uma Bohemia, volta a casa, aconchega os miúdos, faz amor com o marido e no dia seguinte vai trabalhar com um sorriso nos lábios. Excepto, claro está, nos dias em que o desalento nos possui. Nesses dias somos as mais infelizes da superfície terrestre e temos todo o direito do ser (pelos motivos acima citados)! Porque é que não somos entendidas, não somos reconhecidas, não somos respeitadas?!? Seria tudo muito mais simples, tanto para mulheres como homens, se não tivemos exigido tanto de nós mesmos, se não tivéssemos burocratizado tanto a nossa sociedade, se fossemos mais tolerantes, se nos respeitássemos mais como indivíduos e aceitássemos as diferenças do “vizinho”, sem julgamento, sem preconceito (conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério; superstição; prejuízo; erro). ...
eXTReMe Tracker