..."Querida. Veio-me hoje uma vontade enorme de te amar. E então pensei: vou-te escrever. Mas não te quero amar no tempo em que te lembro. Quero-te amar antes, muito antes. É quando o que é grande acontece. e não me digas diz lá porquê. Não sei. O que é grande acontece no eterno e o amor é assim, devias saber. Ama-se como se tem uma iluminação, deves ter ouvido. Ou se bate forte com a cabeça. Pelo menos comigo foi assim... (...) ... Eu te baptizo em nome da terra, dos astros e da perfeição. E tu dirás está bem." Conheci-o exctamente no dia da sua morte física. Foi numa aula de português, o professor, visivelmente transtornado, leu o primeiro capitulo deste mesmo livro e foi então que fui tocada. Li e reli este livro, outro e mais outro e mais ainda... daqui parti parti para outros escritores, para outros lugares... (para mais tarde!). Sugiro também a leitura de Para Sempre e Cartas a Sandra (por esta ordem) porque certamente sentirão o "toque".
(Morte fisica, porque um escritor vive nos seus escritos, em nós.)
1 comentário:
Ainda hoje me lembro desse dia! O prof sacou do livro e começou a ler, e acho que nos tocou a todos!
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