Retrato a Preto e Branco Letra de Chico Buarque de Holanda e música de António (Tom) Carlos Jobim. Já conheço os passos dessa estrada Sei que não vai dar em nada Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho E sei também que ali sozinhoEu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto Desse amor que eu nego tanto Evito tanto
E que no entantoVolta sempre a enfeitiçar Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retratoEu teimo em coleccionar
Lá vou eu de novo como um tolo Procurar o desconsolo Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras Versos, cartas, minha cara Ainda volto a lhe escrever
Pra lhe dizer que isso é pecado Eu trago o peito tão marcado De lembranças do passado
E você sabe a razão Vou coleccionar mais um soneto Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração Vou coleccionar mais um soneto Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração
Recomendo a versão de Ney Matogrosso, apesar de existirem umas dezenas de versões, ou Maria Bethania, embora prefira Ney!
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